Nos próximos três anos, a Amadora vai ter 200 câmaras de videovigilância espalhadas por todas as freguesias do concelho, mais 59 do que as atuais 141. Esta segunda-feira foram ligadas mais 38.
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Nos próximos três anos, a Amadora vai ter 200 câmaras de videovigilância espalhadas por todas as freguesias do concelho, mais 59 do que as atuais 141. José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna anunciou, ontem, que vai iniciar-se a terceira fase de instalação de câmaras, depois desta segunda-feira terem ligado mais 38. Desde que o sistema começou a funcionar, em 2017, até agora, a criminalidade grave deste município foi reduzida em mais de 60%, revelou a PSP.
A Amadora tem mais 38 câmaras de videovigilância “com mais expressão na zona norte do concelho e nas freguesias de Alfragide e de Mina de Água”, avançou, esta segunda-feira, a presidente da Câmara da Amadora, Carla Tavares, num balanço sobre o sistema de videovigilância. A autarca admitiu que este município é “um território desafiante” e que é a PSP que escolhe os locais onde se instalam os dispositivos em função dos sítios onde tem mais registos de ocorrências. Os aparelhos estão “mais concentrados nos grandes espaços de fruição pública e interface de transportes”.
Criminalidade violenta baixou 60%
Carla Tavares adiantou que o município vai ter ainda, numa terceira fase, mais 59 câmaras, mas só deverão estar a funcionar “dentro de dois anos e meio a três”, uma vez que se trata de um “processo complexo” que implica concursos públicos, entre outros.
Os crimes violentos e graves neste concelho, divulgou a PSP, tiveram uma redução de 60% nos últimos seis anos, devido ao sistema de videovigilância.
“Nesta série estatística, desde 2017, ela iniciou-se com 772 crimes violentos e graves no concelho. Em 2022 já se fechou com 474. Para este ano, a nossa expectativa é que possamos ter um nível de criminalidade violenta e grave que ronde as 300 ocorrências. Representam centenas e centenas de pessoas que deixaram de ser vítimas de crimes graves”, frisou o comandante da Divisão da PSP da Amadora, Pedro Franco, acrescentando que “mais de 90% dos residentes e passantes apoiam a instalação destas câmaras”.
O ministro da Administração Interna frisou que são “mais de 400 potenciais vítimas que foram protegidas” graças aos dispositivos.