Greve vai afetar crianças entre os quatro e dez anos em dezenas de escolas na Amadora
A falta de assistentes operacionais nas escolas do 1.º Ciclo da Amadora leva a que os trabalhadores não docentes realizem uma greve, esta sexta feira, nas mais de 50 escolas dos 12 agrupamentos do concelho. Em causa, está o insuficiente investimento pela autarquia em contratar reforços, denunciam os funcionários.
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"A falta de profissionais põe em causa a segurança nas várias escolas do concelho, muitas em zonas urbanas sensíveis e onde chegamos a ter um funcionário para dois pavilhões com salas de aula", alerta Armando Almeida, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas, acusando a Câmara da Amadora de não ter "interesse em resolver o problema". Ao JN, a autarquia diz-se empenhada na formação de pessoal e interessada em melhorar o vínculo laboral dos trabalhadores.
A greve está agendada para todo o dia desta sexta-feira e vai afetar milhares de crianças entre os quatro e os dez anos, do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo, e as respetivas famílias. Os trabalhadores não docentes vão realizar, cerca das 10.30 horas, uma concentração junto ao edifício da Câmara Municipal da Amadora, local onde são esperados centenas de assistentes operacionais.