Vai chamar-se Museu das Convergências e deverá abrir no próximo ano, dando corpo a uma das novas missões do antigo matadouro municipal do Porto, que será a casa de um centro cultural. O novo espaço acolherá a coleção Távora Sequeira Pinto, composta por quase duas mil peças.
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O autarca do Porto, Rui Moreira, "gostaria que as coisas tivessem andado mais depressa", mas adianta que "não é provável que seja possível abrir o museu antes de 2026". O espaço ocupará uma parte do edifício do antigo matadouro, em Campanhã, que está a ser alvo de obras de reabilitação, e vai albergar a coleção de arte Távora Sequeira Pinto durante 15 anos, de acordo com o contrato de comodato aprovado no final de janeiro pelo executivo municipal.
Composta por 1800 peças de escultura, mobiliário, cartografia, desenho, pintura, têxteis, joalharia e prataria, porcelanas e faianças, a coleção, que é detida por Álvaro Sequeira Pinto, "integra obras de origens e tipologias muito distintas", "incidindo especialmente na presença portuguesa e europeia na Ásia, e cobrindo, igualmente, outras zonas geográficas, como a África e a América do Sul, contendo também núcleos de arte da antiguidade, arte europeia tardo-medieval, renascentista, barroca e do período Romântico", lê-se na proposta do presidente da Câmara que visa a celebração do comodato e a "criação e instalação do Museu das Convergências no espaço museológico do polo cultural do Matadouro - Centro Cultural do Porto, enquanto instituição cultural de carácter permanente".