O Tribunal de Esposende ordenou a realização de uma Assembleia Geral da Cooperativa Agrícola de Esposende para que seja marcada a data da repetição das eleições internas para os órgãos sociais para o quadriénio 2025/2028.
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Fonte da instituição disse ao JN que a decisão judicial anulou as eleições que haviam sido convocadas para este sábado pelo presidente da Assembleia Geral, António Martins Neves.
O Tribunal havia declarado, em sentença de outubro, como ilegal o ato eleitoral interno realizado em março, vencido pelo presidente da direção, Luís Alves, depois de uma das listas, a de José Manuel Gonçalves, da empresa com o mesmo nome, ter sido impedida pelo presidente da assembleia de concorrer “por irregularidades”.
O empresário havia sido afastado, porque – disse a direção, em comunicado – “alguns cooperantes violavam gravemente os estatutos da cooperativa”, no caso por pertencerem, também, a outra cooperativa e por nela não comercializarem os seus produtos. Facto que, – assinala – pode implicar penas de exclusão, suspensão de direitos ou outras sanções.