A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) diz ter feito um acordo com o promotor da obra na praia do Ourigo, no Porto, que conduz à retirada da estrutura em betão do areal. A entidade afirma estar à espera de uma resposta da Câmara do Porto para avançar, mas na Autarquia não deu entrada qualquer novo documento.
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Há "um acordo" entre a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o promotor da obra na praia do Ourigo, no Porto, para que a ordem de demolição da estrutura em betão instalada no areal - dada há mais de um ano -, seja, finalmente, concretizada. O ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, afirma que existe "um acordo com o promotor" e que a APA está a aguardar uma resposta da Câmara do Porto. Por sua vez, contactada pelo JN, a Autarquia diz não ter conhecimento de qualquer novidade no processo.
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O vice-presidente do Conselho Diretivo da APA, José Pimenta Machado, reafirmou, momentos depois, o que já tinha sido dito pelo ministro: "A decisão é para adaptar aquela estrutura e retirá-la do sítio. Temos já uma proposta, há um entendimento entre a APA e o promotor e aguardamos agora a decisão da Câmara Municipal". Certo é que, de acordo com a Autarquia portuense, não deu entrada qualquer novo pedido ou documento nos processos de gestão urbanística.
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O presidente da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, no Porto, Tiago Mayan, afirmou no final do mês passado que ia exortar as entidades envolvidas no processo a procederem à "urgente demolição" da estrutura construída em betão na praia do Ourigo.
Programa metropolitano para a poupança de água
O ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, foi questionado pelos jornalistas à margem da assinatura do protocolo da Área Metropolitana do Porto para a poupança de água. Duarte Cordeiro participou na assinatura do documento e disse, no momento de encerramento da cerimónia, ter a intenção de replicar o método a nível nacional.
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"Vamos ter, na sexta-feira, uma reunião da Comissão Interministerial da Seca, onde vamos fazer um ponto de situação das medidas que têm sido adotadas e do seu impacto. Nesse contexto, vamos equacionar tomar mais medidas ou não", clarificou o ministro.