O Livre quer "averiguar porque não foram feitos contactos junto de todas as famílias e apenas junto das que procuraram ser recebidas" pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), na sequência do acidente com o Elevador da Glória, que a 3 de setembro causou 16 mortos e mais de duas dezenas de feridos.
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Esta é uma das questões que o partido irá colocar na reunião extraordinária de segunda-feira, pedida pela oposição para discutir novas informações sobre o caso. O encontro tem como ponto único "Atualização das informações sobre o acidente com o Ascensor da Glória" e da ordem de trabalhos não consta qualquer proposta, informou o executivo.
O Livre, o único representante da oposição que respondeu atempadamente às questões do JN, entende que é preciso "apurar porque não se cumpriu o que Carlos Moedas disse publicamente ter sido feito, ouvindo-se todas as pessoas, apresentando-se respeito e conforto e disponibilizando-se os meios ao alcance da CML para auxiliar os atingidos". O partido pretende, também, perceber "que diligências" foram tomadas com vista à "criação urgente de um Fundo Municipal de Apoio às Vítimas".