Os artistas de rua de Aveiro acusam a Câmara de uma “perseguição”, encetada pela Polícia Municipal, que se terá agudizado a partir de janeiro. A autarquia nega qualquer repressão, mas confirma que teve de tomar medidas, a fim de colocar ordem na cidade.
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Inconformados, os artistas criaram um coletivo – constituído, essencialmente, por músicos – que está a trabalhar numa proposta de alteração de regulamentos municipais. O objetivo, dizem, é conseguirem aceder a uma licença que seja adequada ao exercício da atividade artística.
“A rua também é palco” é o nome da petição pública online, que conta já com 405 assinaturas e onde os artistas clamam “pelo livre exercício profissional e cultural da arte de rua em Aveiro”. Ao mesmo tempo, está a circular um abaixo assinado em papel, já subscrito por mais de 250 pessoas.