Único centro de formação fica em Gondomar. Alunos apaixonados pela arte que quer ser Património da Humanidade.
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É a paixão que explica como a filigrana, técnica de ourivesaria, tem persistido no concelho de Gondomar desde o século XVIII, continuando a ser um dos motores da economia local. E se já houve momentos em que este trabalho ornamental de minúcia esteve em declínio, com muitos artesãos a viver dias difíceis sem encomendas, agora todas as mãos são poucas para responder a tantos pedidos. E a avaliar pelo empenho de quem está a dar os primeiros passos na arte, que desde setembro integra o inventário nacional do Património Cultural Imaterial, o futuro está assegurado. Quem está a aprender como se faz fala de “uma paixão” que é “a força motivadora” de quem está “a inovar a tradição”.
Numa das salas do Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria (CINDOR) - único centro de formação do país dedicado a este setor, situado em S. Cosme, Gondomar -, uma turma de 15 alunos, dos 19 aos 65 anos, está debruçada sobre a banca de Bianca, a formadora.