A tipificação dos estabelecimentos, o apoio a lojas e cafés históricos e a necessidade de dilatar os prazos para reembolso dos apoios às micro e pequenas empresas foram alguns dos temas que a Associação de Bares da Zona Histórica do Porto levou ao secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda.
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A preocupação do setor da animação com o futuro do turismo, sobretudo nas grandes cidades, também marcou o encontro com o governante que, segundo o presidente da Associação de Bares, António Fonseca, mostrou recetividade aos apelos dos empresários.
A saúde financeira dos estabelecimentos continua a ser inquietação dominante. Nesse contexto, a associação sublinhou a necessidade de estender por mais dois anos o prazo do pagamento dos financiamentos facultados no âmbito da pandemia de covid 19, como forma de aliviar as prestações, agravadas com a subida das taxas de juro. Ainda nesse contexto, foi pedida a dilatação do prazo de reembolso da linha de apoio à tesouraria das micro e pequenas empresas do turismo.
Além das questões financeiras, há outras matérias que a Associação de Bares da Zona Histórica do Porto considera importantes, designadamente a tipificação dos estabelecimentos (bares com ou sem espaço de dança e discotecas) e o apoio a estabelecimentos e cafés históricos. António Fonseca recorda que há cada vez mais espaços emblemáticos a fechar portas e que isso contribui para a descaracterização das cidades. Um fenómeno que, por sua vez, por ter reflexos na atratividade em termos de turismo, realçou.
A necessidade de promover o licenciamento dos estabelecimentos por uma lei nacional, evitando eventuais incongruências entre regulamentos municipais é outro dos pontos defendidos pela associação.
No encontro também foi pedido ao secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços que interceda junto do Ministério da Administração Interna, tendo em conta as preocupações do setor com o clima de insegurança nas zonas de animação das cidades. A associação pede mais policiamento.