"Não peço nenhuma estrada nova para Beja e o seu concelho. O que peço ao Estado, ao Governo, é que tenha a capacidade de melhorar aquelas que existem", disse esta manhã de quinta-feira o presidente da Câmara Municipal de Beja, na sessão de abertura do seminário "Acessibilidade no Baixo Alentejo", que decorre ao longo desta quinta-feira na Biblioteca José Saramago, em Beja.
Corpo do artigo
Paulo Arsénio reivindicou que "é altura de o concelho de Beja ter o retorno do investimento público, porque este tem contribuído e muito para as exportações portuguesas", concluiu.
O edil socialista, que liderada a autarquia bejense desde outubro de 2017, sustentou que a Câmara de Beja "olha para o seu próprio umbigo", ao reconhecer que as acessibilidades rodoviárias no município "estão longe de garantir uma coesão interterritorial no nosso próprio concelho", rematou.
Paulo Arsénio, revelou que a autarquia "vai fazer um grande esforço para melhorar as vias do concelho", acrescentando que nos próximos dois anos "vão ser investidos 3 milhões de euros que não comparticipados por fundos comunitários".
Para o autarca "é necessário acrescentar as reivindicações populares, justas, diga-se" para que junto do poder central "possamos exigir que no Portugal 2030 os eixos fundamentais não fiquem excluídos", justificou.