Autarca de Caminha não aceita exploração de lítio "em áreas protegidas ou a proteger"
O presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves (PS), declarou esta terça-feira que não irá aceitar exploração de lítio "em áreas protegidas ou a proteger" na região do Alto Minho.
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Após uma reunião com representantes do movimento contra o lítio SOS Serra d'Arga, numa das audiências solicitadas a autarcas da região, indicou que um dos obstáculos à mineração será a classificação "até ao final de 2020" de uma área alargada da serra como Paisagem Protegida de Interesse Regional.
Um processo que está a ser liderado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho e que irá "proteger" território de Caminha, Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo, Ponte de Lima e Paredes de Coura. "Temos uma posição muito racional: Tudo o que são áreas protegidas, se a lei diz que protege não aceitamos. Tudo o que são áreas a proteger, o nosso entender é que deverão englobar-se na primeira lógica", referiu Miguel Alves, acrescentando: "Tudo o que não configurar biodiversidade a proteger, tem de ser avaliado o impacto ambiental e paisagístico que possa ter".
O SOS Serra d'Arga será recebido quinta-feira pelos autarcas de Vila Nova de Cerveira e Paredes de Coura. Por agendar está a audiência em Viana do Castelo.