“Em conjunto, valemos mais do que separados”, afirma o presidente da Câmara de Ourém, que diz não reconhecer “legitimidade” ao novo movimento Fátima a Concelho.
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O presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque, diz não reconhecer “qualquer legitimidade” ao novo movimento Fátima a Concelho, recentemente reativado, e admite discordar da emancipação da freguesia. O autarca quebrou o silêncio na sessão da Assembleia Municipal realizada ontem, segunda-feira, onde criticou a forma como o movimento se constituiu, “sem contacto prévio” com os órgãos autárquicos eleitos, e defendeu que o concelho tem mais a ganhar mantendo-se unido.
“Em conjunto, valemos mais do que separados”, afirmou Luís Albuquerque, que não poupou nas críticas ao grupo que, no início deste mês, se apresentou publicamente com o objetivo de reativar o processo de criação do concelho de Fátima. “Não reconheço qualquer legitimidade a um qualquer movimento que não emane de uma Assembleia ou de uma Junta Freguesia, esses sim órgãos representativos da população”, alegou o presidente da Câmara de Ourém, assegurando que, “oficialmente”, não tem conhecimento sobre a reabertura do dossiê e que, ao contrário do que foi anunciado aquando da apresentação pública do movimento, não reuniu com os seus representantes. “Não estão começar bem, porque já falharam com o que se comprometeram”, criticou.