A Câmara do Porto decidiu, esta segunda-feira, atribuir 600 mil euros aos comerciantes do Mercado Temporário do Bolhão, devido à "prorrogação dos prazos da empreitada de restauro" e também para servir como "almofada financeira" dada a "incerteza da atual crise pandémica".
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A proposta do Executivo foi aprovada por unanimidade, tendo a reunião sido realizada por videoconferência.
O reforço de cabimentação para os comerciantes do Bolhão foi justificado para "fazer face não só à prorrogação dos prazos de conclusão da empreitada de restauro e modernização do Mercado do Bolhão", mas também, neste período crítico, para "servir de almofada financeira, numa altura de incerteza considerando a atual crise pandémica".
Os pagamentos serão mensais "a título de lucros cessantes, perda de faturação e/ou valor mínimo de sobrevivência para comerciantes e inquilinos"
Segundo a Câmara do Porto, esta decisão "está em linha com o compromisso, sempre assumido pelo Município, junto de comerciantes e inquilinos, de forma a estes não serem prejudicados e não terem de assumir qualquer custo no decorrer da reabilitação do mercado".
O Mercado Temporário do Bolhão continua em funcionamento, estando, desde esta segunda-feira, aberto entre as 8 horas e as 16 horas, "seguindo de forma escrupulosa todas as recomendações e orientações quer da DGS, quer do Governo".
Para além do controlo e limitação de entradas, tem sido efetuado um reforço das medidas de higienização, estando também previsto o atendimento prioritário a pessoas com mais de 70 anos, profissionais de saúde e forças de segurança.
Como é sabido, no Mercado Temporário do Bolhão os clientes podem encontrar peixe fresco, bancas de peixe e marisco congelado, talho, laticínios, conservas e frutos secos, entre outros alimentos.
