Aveiro quer mais serviços no hospital para evitar corrupio para Coimbra e Porto
Ampliação para novo serviço ambulatório colmata falha, mas não chega, considera líder da Comunidade Intermunicipal.
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O hospital de Aveiro tem dificuldade em crescer porque está "entalado" entre Porto e Coimbra, mas as mais de 300 mil pessoas que vivem na área de influência desta unidade precisam de mais serviços, reclama a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), que alerta que a nova unidade de ambulatório que se vai construir não evitará o "corrupio" para hospitais noutras regiões.
Jorge Almeida, presidente da CIRA, diz que as gentes de Aveiro são tratadas "quase como cidadãos de segunda" num hospital que tem o "azar" de estar "entre Porto e Coimbra", que têm "grandes clusters de saúde". "Nós ficamos aqui no meio, com um déficit de serviços brutal", lamentou, durante o último congresso da CIRA.