Desde esta segunda-feira que o antigo bar flutuante "Porto Rio" deixou de fazer parte da paisagem do rio Douro, junto aos Cais da Arrábida, no Porto, onde a plataforma estava atracada.
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Segundo fonte da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), a embarcação, que se chama Gandufe, está a ser levada para o estaleiro em Várzea do Douro, onde a plataforma será desmantelada.
Em outubro, perante o estado de aparente abandono do bar, grafitado e a degradar-se, a APDL esclareceu o JN que já havia "notificado o titular da embarcação para proceder à sua retirada", tendo em conta que a mesma não detinha "qualquer licença para continuar a atividade".
Na altura, a proprietária do barco admitiu recorrer ao tribunal contra a APDL, lembrando que o "Porto Rio" estava ali desde 1999, com sucessivas licenças precárias, que resultaram no pagamento de "mais de 300 mil euros a título de taxas de ocupação do Domínio Público Hídrico".
Foi em 2018 que a APDL notificou a empresa proprietária para a sua remoção, o que acabou por acontecer agora.
Esta segunda-feira, a proprietária escusou-se a comentar a retirada do barco.
Em 2014, o "Porto Rio" era o único dos três bares flutuantes que estava em bom estado de conservação. Em março desse ano, o passadiço partiu-se, tendo provocado 11 feridos ligeiros e deixado isoladas dentro do bar mais de 200 pessoas, que depois foram resgatadas. Mas logo no mesmo mês a estrutura foi reparada.