O Município da Batalha e a GNR assinaram, esta sexta-feria, um protocolo para instalar 23 câmaras de videovigilância no centro e nos acessos à vila, para reforçar a segurança pública e salvaguardar pessoas e bens nas áreas consideradas mais sensíveis: escolas, zonas turísticas e serviços públicos.
Corpo do artigo
A autarquia ainda não tem luz verde do Ministério da Administração Interna, já que a GNR ficou incumbida de efetuar o pedido de autorização de instalação do sistema de videovigilância.
No protocolo, a que o JN teve acesso, o município invoca o elevado número de visitantes e turistas, ao longo de todo o ano, mas com especial incidência entre abril e outubro, para justificar a necessidade de adotar políticas e medidas que garantam a tranquilidade pública, e “contribuam positivamente para o sentimento de segurança da comunidade local e de todos aqueles que utilizam e usufruem dos espaços públicos”.
A “elevada dinâmica” socioeconómica e a importância turística da vila, onde se localiza o Mosteiro da Batalha, classificado como Património da Humanidade pela UNESCO, “incentivam a concentração, permanência e convívio de pessoas, que naturalmente tem agregados riscos para a segurança, tranquilidade e ordem pública”, pelo que autarquia defende a necessidade de “prevenir condutas criminosas ou desviantes”.
Prevenir condutas criminosas ou desviantes
A “elevada dinâmica” socioeconómica e a importância turística da vila, onde se localiza o Mosteiro da Batalha, classificado como Património da Humanidade pela UNESCO, “incentivam a concentração, permanência e convívio de pessoas, que naturalmente tem agregados riscos para a segurança, tranquilidade e ordem pública”, pelo que autarquia defende a necessidade de “prevenir condutas criminosas ou desviantes”.
O protocolo considera, por isso, que a instalação de câmaras de videovigilância conferirá “maior eficácia operacional” à GNR, em caso de incidentes, nas dimensões preventiva e reativa. Compete agora a esta força de segurança formalizar o pedido de autorização de instalação de câmaras de videovigilância, e garantir a operacionalidade do sistema, através dos seus recursos humanos e logísticos.
Da parte da autarquia, ficou o compromisso de suportar todos os custos de projeto ou estudo, instalação e manutenção do sistema de videovigilância, cujo valor ainda não foi apurado, assim como assegurar a instalação do centro de monitorização na sala de situação do Comando Territorial da GNR de Leiria, com a possibilidade de visualização no posto da Batalha.