Casas vão ficar ligadas a caldeira gigante alimentada por sobras da limpeza da floresta.
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Fim de tarde em Tresminas. Donzília Quintã encaminha-se para casa e confessa que a primeira coisa que vai fazer é “acender o fogareiro”. Quando o projeto-piloto Aldeialix que a Câmara de Vila Pouca de Aguiar integra estiver concluído, poderá ter uma espécie de aquecimento central, com origem numa grande caldeira comunitária alimentada a sobrantes da limpeza da floresta.
O “Aldeialix” é transfronteiriço e financiado por fundos comunitários. Pretende usar biomassa para aquecer quatro aldeias. Duas do Norte de Portugal: Tresminas, em Vila Pouca de Aguiar, e Vilar de Lobos, em Arcos de Valdevez. Outras duas em Monterrei, na província de Ourense, e de Cerdedo-Cotobade, na província de Pontevedra, ambas na Galiza, Espanha.