A empresa de águas e saneamento Agere, a Fundação Bracara Augusta, a Universidade do Minho e as Juntas de Braga uniram-se, ontem, através de um protocolo, para avançar com o levantamento, caracterização e dinamização de lavadouros, tanques de rega e fontanários públicos.
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O projeto deverá arrancar no próximo ano e a ambição é, no futuro, assegurar financiamento comunitário para o restauro de todo o património que for identificado.
"O objetivo não é fazer uma brochura com as fotografias dos fontanários. É ir um bocado mais além, no sentido de criar verdadeiras dinamizações à volta destes espaços. A seguir aos adros das igrejas, era o sítio onde as pessoas, antigamente, mais se concentravam", explica o administrador da Agere, Rui Morais, sublinhando que a empresa terá o papel de sensibilizar a Agência Portuguesa do Ambiente para se envolver no trabalho.
"O Fundo Ambiental tem verbas para este lado mais imaterial", assevera o responsável, admitindo que esse financiamento será fundamental para restaurar o património. "O objetivo é trazer vivências antigas e dinamizar algumas juntas da periferia. Até pode existir um roteiro cultural à volta destes fontanários", considera Rui Morais.
Olhando para o tema da sustentabilidade ambiental, o administrador da Agere acredita, ainda, que os equipamentos "podem e devem ser reativados como suporte à realização de algumas das atividades domésticas".