Cais de atracagem galego do ferry Caminha-A Guarda operacional em agosto

Segundo um comunicado divulgado esta quarta-feira pela coligação O Concelho em Primeiro (OCP), oposição na câmara de Caminha, a informação foi avançada pelo novo alcaide de A Guarda, Roberto Carrero, que foi eleito pela primeira vez em maio. E que esta quarta-feira reuniu com membros da OCP.

"Roberto Carrero informou que tinha tido conhecimento, uma vez que só está no ajuntamento de A Guarda há poucas semanas, que o cais de atracagem seria colocado no dia 18 de agosto, porque era a altura em que as marés estavam mais altas e portanto seria a data indicada", informa o referido comunicado, indicando que o autarca galego terá manifestado "a necessidade urgente de pôr o ferry-boat a funcionar, enquanto não há outra solução para a travessia rodoviária regular entre as duas margens".

Na reunião de Roberto Carrero com a vereadora da OCP, Liliana Silva, terá ficado "definido que ambos iriam tentar que o assunto de uma ligação rodoviária transfronteiriça entre Caminha e A Guarda fosse colocado na próxima cimeira ibérica".

Recorde-se que o cais de atracação de A Pasaxe, em A Guarda, começou a apresentar problemas de segurança e obrigou à paragem do ferry-boat há quase dois anos.

A Portos de Galicia, responsável pela reparação daquela estrutura portuária, avançou este ano com uma "obra de emergência", que representa um investimento de 580 mil euros". Segundo informação tornada pública por aquele organismo, a intervenção tem em vista "melhorar a segurança da estrutura de atracagem do porto, evitar que afunde e possíveis riscos tanto para o meio ambiente como para a segurança da navegação na zona".

O ferry-boat Santa Rita de Cássia, opera no Minho deste 1995, mas há muito, que funcionava de forma intermitente, condicionado às marés, devido ao acumulo continuo de areia no canal de navegação. Por causa da insegurança do cais galego, acabou por ficar completamente parado desde o fim do verão de 2021.