O PS e a CDU criticaram, esta terça-feira, a "falta de investimento" da Câmara de Braga e acusaram a maioria PSD-CDS de "vender" uma cidade que "não existe".
Corpo do artigo
Na discussão do relatório e contas de 2022, que teve os votos contra da oposição, Artur Feio (PS) disse que "nunca os bracarenses pagaram tanto e receberam tão pouco".
Em tom irónico, o vereador socialista afirmou que o presidente da Câmara, Ricardo Rio, é um "político de mão cheia", porque "consegue vender a ideia de uma cidade que não existe", algo sublinhado pela eleita da CDU. "A cidade pode ter uma capa de apresentação muito positiva, mas o efeito que se faz sentir na qualidade de vida é muito diminuto", referiu Bárbara Barros.
Rio rebateu que haja falta de investimento e lembrou a "importância" da aposta em "políticas imateriais", em contraponto com a "sobrevalorização" das obras físicas. O edil defendeu que a autarquia tem um "modelo virtuoso", que permite que "individualmente as pessoas paguem menos impostos" e que "a arrecadação global seja superior por força da dinâmica da cidade".