Câmara de Bragança vai fazer análise rigorosa mas recusa suspender obra do Museu da Língua Portuguesa

Aquela empresa pede um valor de cerca de 4,8 milhões de euros à Câmara Municipal de Bragança por trabalhos a mais e alegados erros de projeto, e requereu, ainda, a suspensão dos trabalhos e a contagem do tempo previsto no contrato de empreitada para a conclusão da obra. Além disso, a Atlântinível alega falta de resposta do município a diversos pedidos de esclarecimento e materiais.

O novo executivo liderado por Isabel Ferreira, eleita pelo Partido Socialista, ratificou a decisão tomada pelo anterior autarca.

Em comunicado, o Município de Bragança garante que vai promover uma análise rigorosa ao estado da obra do Museu da Língua Portuguesa. "O Município de Bragança iniciou, recentemente, um novo ciclo autárquico e político, encontrando-se, nesta fase, a definir as opções e prioridades estratégicas para o futuro do concelho, tanto a curto como a longo prazo", explica o executivo no mesmo comunicado.

No que respeita ao Museu da Língua Portuguesa, "trata-se de uma intervenção de elevada complexidade, quer do ponto de vista técnico, quer financeiro", acrescenta a nota. Neste contexto, e logo após o início de funções do novo Executivo Municipal, foi solicitado um apuramento rigoroso do estado de execução física e financeira da obra. "Este processo encontra-se, atualmente, em fase de tratamento e análise. Concluído este trabalho e feita a sua análise técnica e política, o Município de Bragança prestará uma comunicação detalhada sobre a situação, assegurando total transparência no tratamento deste dossier, tanto com a comunidade, como com a comunicação social", refere a autarquia.