O presidente da Câmara Municipal de Tabuaço anunciou que não vai ser aberto inquérito às causas do acidente com um autocarro da autarquia que, no domingo, provocou um morto e 18 feridos no concelho de Boticas, "por não haver justificação".
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João Ribeiro explicou, esta segunda-feira, à agência Lusa, que a autarquia não vai abrir qualquer inquérito, "para já", tendo em conta que o veículo estava em "perfeitas condições mecânicas", com "tudo em ordem".
Perante esta situação, a autarquia entende que "as averiguações em curso por parte da GNR são suficientes".
O acompanhamento dos quatro passageiros que continuam hospitalizadas - duas em Vila Real, "estão a merecer mais cuidados mas sem risco de vida", uma no hospital de Lamego e outra em Chaves -, "está a ser feito ao minuto", disse João Ribeiro.
O presidente da Câmara de Tabuaço sublinhou, por outro lado, que o motorista "é um homem com mais de 30 anos de experiência" e que "nunca tinha, até agora, tido um acidente", estando, como os restantes ocupantes do mini-bus acidentado, "a ser acompanhado pelos serviços da autarquia, inclusive por psicólogos".
O acidente ocorrido no domingo na estrada nacional 311, em Pinho, no sentido Vidago-Boticas, provocou um morto, oito feridos graves e dez ligeiros.
O autocarro, de 20 lugares, galgou o 'rail' da berma da estrada e caiu numa ravina, com cerca de 40 metros.
Os passageiros que seguiam no autocarro eram membros da Associação Juvenil e de Solidariedade Social Amigos do Pereiro, no Tabuaço, que saiu da localidade às 07.00 horas em dois autocarros: o de uma empresa privada e outro cedido pela autarquia, que se despistou.
A excursão previa uma visita a Boticas, com paragens em Chaves, Mirandela e Vila Nova de Foz Côa.