Das 137 medidas do "Plano Marshall", mais de metade estão em curso. Autarca conta ter dezenas de famílias e estudantes a viver no centro histórico até 2029.
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A Câmara de Coimbra chama-lhe "Plano Marshall" para a Baixa, numa alusão ao programa de apoio dos Estados Unidos à reconstrução dos países aliados da Europa a seguir à Segunda Guerra Mundial. O centro histórico de Coimbra não foi destruído à bomba mas tem vindo a morrer nas últimas décadas. Apesar de estar a ser trabalhado desde 2022, a câmara apresentou esta segunda-feira o plano de recuperação, num primeiro balanço que o presidente do município, José Manuel Silva, considera estar a "cumprir as expectativas, sendo visível uma maior dinamização daquela zona, contrariando a espiral de degradação das últimas décadas".
Das 137 medidas que constam do documento estratégico - em áreas como a habitação, economia, mobilidade, cultura, turismo, património ou segurança - 10 já foram realizadas, 76 estão em curso e há 51 planeadas.