Município do Porto já comprou maioria das casas, mas falta acordo para parcelas. Projeto dará habitação a 47 famílias.
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Falta adquirir, pela Câmara do Porto, seis habitações e três parcelas de terreno nas ilhas da Lomba, no Bonfim. Sem elas, será impossível avançar com a prometida obra de requalificação do complexo e das 63 casas entre a Rua do Lourenço, a Travessa da Lomba e a Rua de Vera Cruz. Por falta de entendimento com os proprietários quanto aos valores de compra ou, noutros casos, por dificuldade em localizá-los, o Município leva à reunião de Executivo, segunda-feira, uma proposta para declarar a expropriação daquelas áreas "de utilidade pública, com caráter de urgência".
Vivem nas ilhas da Lomba 39 famílias, cujo realojamento "está a ser tratado". Durante as obras, 26 ficarão em casas da Domus Social. As restantes 13 famílias serão realojadas em habitações arrendadas pela Câmara. "Continuarão a pagar a renda que pagam hoje e, no final da obra, regressam todas", adianta ao JN o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha.