Candidato António Araújo propõe túnel para carros no rio Douro a ligar Porto e Gaia
António Araújo propõe um túnel rodoviário no rio Douro, a ligar a zona do Cálem (Porto) à Afurada (Gaia). Esta proposta, aliada à proibição do aluguer de trotinetes e ao aumento da taxa turística para 3,50 euros, constam do programa do candidato independente à Câmara do Porto, apresentado esta quarta-feira.
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A “aposta numa nova travessia, através de um túnel que ligue a Afurada à zona do Cálem, permitindo mais um acesso que sirva a zona ocidental e descongestione os movimentos pendulares da Arrábida”. Esta terá sido a sua medida mais impactante anunciada, dizendo que “há estudos” que suportam a execução da passagem subterrânea no rio Douro.
Na habitação, disse “não prometer 5000 casas de arrendamento acessível”, numa indireta à promessa do candidato do PS, Manuel Pizarro. Adiantou que irá “fomentar o aparecimento de iniciativas privadas para a construção de casas a preços controlados, com a redução da burocracia e das taxas”. Também afirmou que irá “permitir a venda de habitações dos bairros camarários a todos os residentes que assim o desejem, garantindo a impossibilidade de a venderem ou arrendarem por um período de 30 anos”.
Voltando à mobilidade, propõe “transformar as faixas de metrobus da Avenida da Boavista numa via alternativa com duas faixas distintas: uma para o transporte público e outra para mobilidade de baixo impacto ambiental”. Para a Circunvalação, aposta na “criação de um corredor pedonal e de ciclovia na zona central em toda a sua extensão, com zonas de atravessamento superior e passeios".
António Araújo prometeu “negociar definitivamente o fim das portagens na CREP” com o Governo, a fim de tirar o trânsito dos pesados da Via de Cintura Interna (VCI). Consta, igualmente, do programa a "reabilitação da Ponte de D. Maria e a criação de um circuito turístico que a inclua, preserve e a torne financeiramente sustentável".
Quanto à segurança, o objetivo é “aumentar do número de efetivos da Polícia Municipal” e a “oferta dos equipamentos individuais à Polícia Municipal e à PSP”. A sua estratégia também passa por “aumentar o número de câmaras de videovigilância” e pela “implementação de botões de pânico inteligentes integrados no mobiliário urbano nas zonas críticas identificadas da cidade".
No final da apresentação, questionado pelos jornalistas, declarou que a candidatura será para levar até ao fim e que “desistir” está fora do seu pensamento.