Candidato do PSD/CDS-PP a Famalicão diz que "divergências são normais" dentro dos partidos
O candidato da coligação "Mais Ação, Mais Famalicão", suportada pelo PSD/CDS-PP, Mário Passos, considera a divergência "normal" na vida democrática dos partidos. Passos respondia assim às críticas lançadas pela presidente da Comissão Política do PSD de Famalicão, Sofia Fernandes, à margem da apresentação da lista candidata à Assembleia Municipal.
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A responsável fez parte da equipa do executivo municipal de Mário Passos até ser eleita deputada para a Assembleia da República e disputou com o atual presidente da Câmara a liderança da Comissão Política. No passado dia 5, veio a público anunciar o seu afastamento da campanha autárquica, evocando que o candidato tem um "problema" com a atual Comissão Política.
Sofia Fernandes notou que as sugestões para a composição das listas candidatas do CDS foram respeitadas, ao contrário das do PSD. Notou, ainda, que a construção da lista para a Assembleia Municipal, "deveria ser da absoluta responsabilidade da Comissão Política, como sempre, o que "não aconteceu". "O candidato Mário Passos exigiu que quatro das pessoas indicadas pelo PSD de Famalicão fossem excluídas e, de entre essas, a primeira indicação do PSD, com o argumento de que não representava uma mais-valia". Esta primeira indicação seria Sofia Fernandes.
Na resposta, em declarações aos jornalistas, Passos disse não ter dúvidas que as listas apresentadas para as freguesias, Câmara e assembleia municipal "são de longe as melhores listas que se apresentam a eleições". Acrescentou que as "divergências são normais na vida democrática dos partidos". "Isso não quer significar que não haja sintonia e harmonia com a estrutura partidária que sustenta a coligação", afirmou. "Porventura, o que existe é uma coisa normal na saúde democrática dos partidos que é a divergência", concluiu.