Candidato PSD/CDS a Matosinhos defende polo cultural na antiga Fábrica da Efanor
O candidato da coligação PSD/CDS à Câmara de Matosinhos defende a criação de um polo cultural na antiga Fábrica da Efanor, na Senhora da Hora.
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"A antiga Fábrica da Efanor, na Senhora da Hora, é um marco do património industrial e da memória coletiva local", afirma Bruno Pereira, atual vereador do PSD na autarquia, prometendo "manter vivo" este símbolo industrial. "É fundamental preservar e valorizar o património industrial, evitar a sua degradação e devolvê-lo à comunidade, transformando-o num polo dinâmico e multiusos dedicado à cultura, arte e educação", defende o social-democrata.
Bruno Pereira entende que, em Matosinhos, "os espaços industriais desativados constituem uma oportunidade estratégica, capazes de se afirmar como polos de revitalização e inovação, abrindo caminho a novas formas de pensar o crescimento urbano, a comunidade e a cultura".
Assim, a transformação da antiga Efanor em polo cultural e artístico de referência passaria pela criação de "espaços de exposição abertos a artistas locais, nacionais e internacionais, possibilitando mostras temporárias e permanentes" e de "áreas dedicadas às artes performativas, como salas de ensaio e estúdios para companhias de teatro, dança, escolas de música e projetos de espetáculos".
O candidato considera ainda aue seria possível integrar o concelho no roteiro internacional dos concertos Candlelight, que reinterpretam obras musicais célebres em locais emblemáticos e ter ali um palco diferenciado para a Orquestra de Jazz de Matosinhos e para o Quarteto de Cordas de Matosinhos.
"Ao conjugar memória histórica e inovação artística, a reabilitação da antiga Fábrica da Efanor é simultaneamente um ato de preservação e estratégia de futuro. Este edifício icónico pode promover a coesão urbana, a vitalidade cultural e o desenvolvimento sustentável, tornando-se um espaço agregador, vivo e dinâmico que reforce a identidade cultural e projete Matosinhos, como referência de cultura e inovação artística", conclui Bruno Pereira