A Carris tratou, através da sua seguradora, da transladação e pagamento do funeral de seis das vítimas mortais estrangeiras do acidente com o ascensor da Glória, em Lisboa, estando em curso processos para reembolsar as famílias de outras cinco vítimas estrangeiras que optaram por lidar com os procedimentos.
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As cinco vítimas mortais portuguesas estão abrangidas por Acidentes de Trabalho, pelo que os pagamentos serão saldados entre seguradoras.
De acordo com nota da Carris, numa altura em que passa um mês desde o acidente que vitimou 16 pessoas e provocou ferimentos a cerca de duas dezenas, os envolvidos estão a ser acompanhados e a receber apoio psicológico. No caso dos feridos graves, estão a ser assumidas "todas as despesas do sinistro" e a ser dado "acompanhamento médico e apoio psicológico".
A Fidelidade, a seguradora da Carris, também está em contacto com os feridos menos graves para "ir recolhendo informações sobre as lesões, dados socioeconómicos e necessidades urgentes".
Segundo o Observador, a Fidelidade, que está nesta fase a apurar as indemnizações, ainda não conseguiu entrar em contacto com quatro dos feridos e há dois feridos por identificar.
Outros equipamentos inspecionados
No caso específico da família do guarda-freios André Marques, está a ser dado apoio psicológico e financeiro, estando em curso a "atribuição de bolsa escolar aos filhos".
Desde o acidente que os ascensores da Bica e do Lavra, bem como o elevador de Santa Justa estão encerrados. Os equipamentos estão a ser alvo de uma inspeção por uma "entidade externa certificada e independente", devendo os resultados ser apresentados à Comissão de Avaliação para a Reabertura dos Elevadores e Ascensores da Cidade de Lisboa, criada pela Câmara de Lisboa recorrendo a peritos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Instituto Superior Técnico e Ordem dos Engenheiros. Só após validação será determinado quando poderão retomar a atividade.