É o clube mais antigo. O Império de Anta foi fundado em 1934, mas, de acordo com alguma documentação, o mais certo é que já existisse, pelo menos, desde 1926. Começou por disputar pequenos torneios com equipas de todo o país, sendo que o jogo ganho aos Gaiatos de Penafiel, nos anos 60, ficou definitivamente para a história do Império.
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"Segundo nos disseram os dirigentes do clube, na altura, fomos a primeira equipa a quebrar a invencibilidade dos Gaiatos e logo num dia em que chovia a cântaros", recorda António Rôlo, vice-presidente do Império de Anta e responsável por, juntamente com alguns amigos, ter feito renascer o clube, em 1959.
Apesar da antiguidade, o Império de Anta apenas conquistou dois campeonatos da segunda divisão.
"Agora estamos na primeira, mas somos de outro campeonato, tipo Estrela da Amadora ou Naval 1.º de Maio", confessa o presidente, António Miranda. "Não podemos fazer mais. Os recursos são muito poucos e isso faz toda a diferença na organização", faz notar.
"Para conseguirmos montar uma equipa todos os anos vemo-nos à rasca, porque muitos jogadores acabam por ir para outros clubes. Tentamos incentivá-los com uns churrascos de vez em quando, para manter o espírito de equipa, mas não é fácil", concluiu.
O homem da Comunicação Social
Abílio Adriano, presença assídua nos jogos, é o director do semanário gratuito "Bancada Central", com uma tiragem de 10 mil exemplares, onde o futebol popular e os seus protagonistas merecem honras de destaque.
As botas de João Moutinho
Miguel Rodrigues, do Cantinho da Rambóia, joga com umas chuteiras que o sportinguista João Moutinho usou num jogo com o Shakhtar Donetsk, para a Liga dos Campeões. "Vinham com relva e tudo", conta.