Cinco milhões de euros vão ser investidos na requalificação do Parque La Salette, em Oliveira de Azeméis.
Corpo do artigo
Por resolver continua o futuro da estalagem S. Miguel que há mais de uma década se encontra desactivada.
Foi aprovada a candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) que a Câmara Municipal em parceria com a Fundação La Salette (FLS), entidade que gere o parque, levaram a efeito com vista à requalificação do Parque La Salette.
Com a verba atribuída serão concretizados diversos projectos: criação do Centro Interpretação do Vidro; requalificação do parque infantil e desportivo; criação de um parque sénior; requalificação do núcleo central e do equipamento urbano; criação de um parque de merendas e de um centro de visitantes. "Foi a melhor prenda que poderíamos receber de aniversário", afirmou o presidente da FLS, Hermínio Loureiro ao lembrar que o principal espaço verde da cidade e do concelho comemora 100 anos de existência.
Referindo que a aprovação da candidatura representa "mais responsabilidades", acrescentou que uma candidatura com o montante em causa só é possível "com o trabalho de casa feito". "Tínhamos esta ambição e fomos arrojados", afirmou o responsável. "O parque vai entrar numa nova etapa e vai-se requalificar o pulmão da cidade", afirmou, por seu lado, o presidente da Câmara Municipal, Ápio Assunção. De fora ficou a estalagem S. Miguel, estrutura emblemática do concelho, inserida no parque e que se encontra devoluta, por não estar dentro dos parâmetros que possibilitasse a inclusão na candidatura, segundo explicou Hermínio Loureiro.
Contudo, informou que continua a ser empreendida uma solução para o futuro da estrutura, mas, acrescenta, "não tem sido fácil". "Temos feitos imensos contactos com operadores turísticos" que acabariam por se revelar infrutíferos. O responsável aponta, a título de exemplo, que a estalagem dispõe apenas de 10 quartos o que, na sua opinião, "não é economicamente viável". "Deveria ter pelo menos 50 quartos", diz.
Respondendo a críticas, Hermínio Loureiro considerou, ainda, que "soluções românticas não resolvem o problema da estalagem". "Este investimento no parque irá servir de alavanca para a estalagem", concluiu.