Coligação de Mário Passos em Famalicão acusa PS de "criar ilusões para conquistar votos"

Em nota enviada à imprensa, a coligação refere que Eduardo Oliveira não esclareceu a fonte de financiamento para a obra. "Não explicou foram os fundamentos que poderiam dar um mínimo de credibilidade à sua proposta. Falou em 15 milhões de euros de investimento, mas não esclareceu a fonte de financiamento para o assegurar. Ora, este exercício tem um nome, chama-se ilusionismo", aponta a mesma fonte.

Notando que o candidato socialista apresentou uma "imagem de um projeto virtual", "filmando-se com máquinas em movimento e com belos recursos de Inteligência Artificial, tudo com um embrulho digno de Hollywood", a coligação aponta que "pior do que não explicar a fonte de financiamento" é "ter omitido" que se tratam de terrenos privados "sem que haja qualquer acordo ou pré-acordo de venda com os seus proprietários".

"Objetivamente, o Partido Socialista e o seu candidato desconsideram as pessoas, desconsideram os proprietários, desconsideram os seus esforços, desconsideram a propriedade privada, pilar essencial da estabilidade social e económica, e desconsideram de forma consciente e deliberada, criando ilusões apenas e tão só para conquistar votos", lê-se na nota enviada aos jornalistas.

Para a candidatura "Mais Ação, Mais Famalicão" o programa eleitoral do Partido Socialista divide-se em "duas metades", uma delas "decalcada da ação" da Câmara Municipal e a "parte da ficção em que são construídos muitos "Castelos de Areia", sem qualquer base de sustentação". E aponta como exemplos o pavilhão multiusos, e o Centro Intergeracional "que anunciou sem explicar como o vai financiar, quanto vai custar e a quem caberá a responsabilidade de o gerir".

"A coligação "Mais Ação. Mais Famalicão" não tem dúvidas de que o ilusionismo é bonito, mas como espetáculo de palco. Usado para conquistar votos é apenas engano e engodo", conclui.