A coligação PSD/CDS/IL ganhou cinco das sete juntas do Porto. O PS ficou apenas com Campanhã e o Centro Histórico.
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Com a extinção do movimento de Rui Moreira, que liderava cinco das sete juntas ou uniões de freguesias do Porto (as exceções eram Campanhã, do PS, e Paranhos, do PSD/CDS), era inevitável que destas eleições autárquicas resultasse uma nova correlação de forças.
A verdade é que também a coligação PSD/CDS/IL conquistou cinco das sete freguesias ou uniões de freguesias do concelho. O PS só conseguiu manter Campanhã, com Paulo Ribeiro, e ficar com a União de Freguesias do Centro Histórico (Santo Ildefonso, Cedofeita, Sé, Vitória, Miragaia e S. Nicolau), onde a aposta foi Nuno Cruz, que já era presidente, mas eleito pelo movimento independente de Rui Moreira.
A candidatura liderada por Pedro Duarte teve supremacia no Bonfim, com João Luís Ferreira, em Paranhos, com Miguel Seabra, na União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, com Cláudia de Faria Bravo, na União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos, com Pedro Teichgräber, e em Ramalde, com Patrícia Rapazote.
Apesar da expressiva vitória em termos de presidentes de Junta, na votação nas freguesias para a Câmara a coligação PSD/CDS/IL teve maioria apenas nas da zona ocidental (uniões de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, de Lordelo do Ouro e Massarelos e Ramalde). No entanto, foi uma votação de tal forma expressiva que garantiu a conquista do município, mesmo que o PS tenha conseguido mais votos (por margens mais reduzidas) no Centro Histórico, em Campanhã, em Paranhos e no Bonfim.
O JN noticiou, erradamente, que o PS tinha conquistado estas quatro juntas, quando o que aconteceu foi que teve mais votos, mas nos boletins para a Câmara. Em termos de juntas, como o referido, o PS ganhou apenas no Centro Histórico e em Campanhã. Pelo erro, apresentamos as nossas desculpas.