O número de assaltos no concelho de Águeda aumentou, segundo a Associação Comercial de Águeda (ACOAG). Os comerciantes já solicitaram à Câmara que diligencie junto das autoridades competentes o reforço da vigilância no concelho e que sejam tomadas medidas preventivas.
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No entanto, fonte policial já desdramatizou a situação, e diz que o número de assaltos, em relação aos últimos dois anos, não sofreu qualquer aumento.
José Castilho, presidente em exercício da ACOAG, fala numa vaga de assaltos que tem assolado os comerciantes, sublinhando que "é muito preocupante a regularidade, dimensão e os meios envolvidos nos assaltos, o que demonstra que se está perante movimentos organizados e muito perigosos e não de vulgares ladrões".
"A criminalidade é algo que os comerciantes devem ter presente como factor ameaçador do seu negócio, pelo que é necessário estarem atentos e tomarem medidas no sentido a desincentivar e dela se protegerem o mais possível", acrescentou José Castilho.
Fonte policial explicou que os meios utilizados nos assaltos não são sofisticados e que só se pode falar em criminalidade organizada, "porque são sempre os mesmos a praticar os actos criminosos". A mesma fonte refere que a única vaga de assaltos esteve relacionada com uma série de furtos a igrejas e capelas mas o indivíduo que os efectuava foi detido.
Jorge Almeida, vice-presidente da Câmara de Águeda, confirma a versão da Polícia: "Não há mais assaltos há é mais notícias". Sublinha ainda que já pediu à GNR que avalie a possibilidade de efectuar acções de sensibilização.