ExclusivoLousã
Como vencer o fogo na Lousã: "Há momentos em que não temos medo de morrer"
Leitura: 8 min

Só casas devolutas arderam em Cabanões
Igor Martins
Olhos fechados, é apenas agosto. Cheira a figos, as vespas zumbem, mas não se ouvem os pássaros. Está calor. À sombra da figueira verde-ilusão, no centro de Cabanões, tudo o mais que a vista alcança é um castanho-desilusão que alastra entre os 3500 hectares ardidos na serra da Lousã.
Corpo do artigo
"Isto foi aqui um pandemónio", desabafa Agostinho Alves, nascido em Cabanões, feito homem à beira-mar, na Figueira da Foz, onde fez vida de trabalho até regressar à serra da Lousã onde nasceu. "Foi um ciclone que passou por aqui", diz, apontando a um olival "todo partido pelo fogo" nas imediações da casa.
Acesso exclusivo a assinantes
Já é assinante? Inicie sessão
Acesso ilimitado a conteúdos exclusivos
Navegação sem publicidade intrusiva
Versão digital do jornal, suplementos e revistas
