Construção de lar e clínica em Gaia ameaçada por falta de dinheiro

Edifício a ser construído tem previstos quartos para 27 utentes e 14 consultórios
Foto: Direitos Reservados
Bombeiros de Valadares, em Gaia, apelam à autarquia e população. São precisos 300 mil euros até ao final do ano para continuar obra.
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Em Valadares, Gaia, nas traseiras do quartel dos bombeiros, a construção de um edifício de quatro pisos, para lar e policlínica, arrancou há dois anos, mas agora há o risco dos trabalhos serem interrompidos. O problema é a falta de verba. O orçamento é de 6,9 milhões de euros e já foram investidos 3,9 milhões, parte dos quais mediante o recurso ao crédito bancário. Segundo António Silva, presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Valadares, a entidade responsável pelo empreendimento, "é preciso pagar faturas e se o dinheiro não chegar a obra pára". A estimativa é que sejam necessários 300 mil euros até dezembro.
O lar, formalmente designado por Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI), com quartos para 27 utentes, e a policlínica, com 14 consultórios, mais ginásio de recuperação e piscina de hidroginástica, ocupa uma área coberta de cerca de 5000 metros quadrados. Ficou protocolada a comparticipação por parte da Câmara de Gaia e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A autarquia contribuiria com 1,5 milhão de euros, e até à data apoiou com 450 mil euros, enquanto que do PRR o acordado foi 1,1 milhões de euros, havendo a receber 722 mil euros.

