Formação criada durante o confinamento não se limita às celebrações judaicas. Protagoniza pequenas atuações no Museu do Holocausto e está aberta à comunidade em geral.
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Quem já esteve no Museu do Holocausto do Porto poderá saber do que aqui falamos. É nesse espaço, inaugurado em 2021, que na última sexta-feira de cada mês o visitante é surpreendido com melodias cantadas ao vivo. É que, longe de se limitar às celebrações, o coro Mekor Haim, nome que advém da designação da sinagoga, tem sido uma ponte entre os judeus e a comunidade em geral.
Uma ponte que, também ela, vai muito para lá da divulgação da cultura judaica. Composto por 11 elementos mais o maestro, o coro é um espaço aberto e recetivo a novas vozes. "Nem todos somos judeus", refere ao JN Luciano Moura, um dos homens que sonharam ver um coro na sinagoga.