Já foi identificado um corpo encontrado em Serpa, em outubro. Pertencia a uma mulher idosa, que tinha desaparecido três meses antes. O funeral da vítima realiza-se esta quarta-feira.
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Mariana Canhita, de 83 anos, a mulher que desapareceu a 6 de julho de 2018 e cujo corpo foi encontrado três meses depois, foi enterrada na manhã desta quarta-feira, no cemitério de Serpa.
A mulher, que sofria de Alzheimer, foi vista pela última vez cerca das 16 horas daquele dia quente de julho, na Praça da República, em Serpa. Os filhos participaram à GNR o desaparecimento da mãe.
Na manhã do dia seguinte, as autoridades montaram uma operação de busca que mobilizou bombeiros e binómios cinotécnicos da GNR, que foram desmobilizados três dias depois de procura sem sucesso.
Na tarde de 16 de outubro, cerca das 15.30 horas, um corpo em avançado estado de decomposição foi encontrado por um trabalhador agrícola, numa zona de difícil acesso, na Herdade de São Brás, a cerca de seis quilómetros de Serpa.
Na altura, fonte da GNR revelou que "não foi possível apurar se se tratava de um homem ou uma mulher", mas tudo indicava que fosse o corpo de Mariana Canhita, já que tinha sido encontrado, junto ao mesmo, um brinco de mulher e as chaves de uma habitação.
Militares do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR estiveram no local, além de inspetores da Diretoria do Sul da Polícia Judiciária, que concluíram não existir sinais de crime.
O corpo foi transportado para o Gabinete Médico Legal de Beja, tendo sido pedidos testes de ADN ao Laboratório do Instituto de Medicina Legal. Há poucos dias, o Ministério Público informou a família que o corpo encontrado era o de Mariana Canhita.
O corpo da mulher foi entregue na manhã desta quarta-feira à família, depois de ter estado cerca de duas na Casa Mortuária de Serpa.