A crise obrigou a Câmara de Lamego a cortar nas despesas com as Festas dos Remédios deste ano, que se realizam de 27 de Agosto a 9 de Setembro.
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Contudo, garante que nem por isso o programa fica a dever a outros anos, esperando nova invasão de romeiros à cidade, sobretudo no dia 8, que é dedicado à padroeira, com os principais andores da procissão a serem transportados em carros de bois.
Se não forem as 300 mil pessoas, que o autarca, Francisco Lopes, estima que encham Lamego no dia grande da festa, andará lá perto. "Este ano calha num dia de semana e estamos em crise. Pode desmobilizar algumas pessoas, mas acredito numa grande enchente", sublinhou.
A crise que pode retirar público é a mesma que levou a Câmara a reduzir de 350 mil para 300 mil euros o orçamento das festas. "A poupança incide nos custos com a animação musical e com a logística", explicou Francisco Lopes, acrescentando que o que se aforra nas festas vai permitir à autarquia organizar, nos dias 12 e 13 de Setembro, o Plasticine, um evento de homenagem a artistas plásticos. O facto do parque da feira - onde habitualmente se concentram as diversões - estar em obras, também retira algum espaço de manobra à organização.
Quando ao resto, mantém-se "tudo o que é essencial", com destaque para a iluminação da cidade e o fogo-de-artifício. De resto, os espectáculos pirotécnicos são por si só um grande motivo de atracção. Os destaques musicais vão para as actuações de José Cid, Frei Hermano da Câmara, Carminho, Paulo Gonzo e Flor de Lis.