Sucedem-se em catadupa os acidentes numa curva da EN224, que liga Oliveira de Azeméis a Estarreja.
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Em apenas uma semana, registaram-se cinco acidentes, felizmente sem vítimas graves a lamentar.
Várias chapas de matrículas amolgadas, estilhaços de vidros e todo o tipo de plásticos provenientes de automóveis, encontram-se dispersos pela berma num testemunho recente dos acidentes que ocorrem frequentemente naquele troço de estrada.
Um pouco de chuva ou frio são ingredientes suficientes para que a curva, situada ao quilómetro 65, no sentido Estarreja/Oliveira de Azeméis, se transforme numa armadilha para muitos condutores.
São vários os motivos que poderão contribuir para o aumento da sinistralidade naquela curva: excesso de velocidade; os lençóis de água que ali se formam, visto que os canais dos separadores centrais por onde a água devia escoar encontram-se na sua maioria tapados pelo lixo; e o piso excessivamente escorregadio ao longo de 800 metros.
"É um local perigoso e, como se aproxima a época das chuvas, é necessário fazer algo para evitar mais acidentes" confirma, ao JN, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis, Paulo Vitória, sugerindo: "Afixar sinalização, referindo que se trata de uma zona de acidentes, ou restringir a circulação a uma via ao longo do percurso mais perigoso podem ser algumas das alternativas, mas cabe aos entendidos encontrar a melhor opção".
O comandante sublinha, ainda, que o piso está "inexplicavelmente muito escorregadio" apesar de ser lavado frequentemente "com produtos próprios".