Só na próxima semana é que os moradores das habitações contíguas à zona onde ocorreu uma derrocada, que matou o casal Susana Gonçalves e Fábio David, ficam a saber se podem regressar às suas moradias em Palmeira de Faro, Esposende.
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A Câmara de Esposende agendou, para o próximo dia 20, uma reunião com os habitantes para revelar as conclusões do estudo geotécnico, desenvolvido pela Universidade do Minho, para aferir as condições de segurança e sustentabilidade dos terrenos da área afetada.
O Município anunciou, ainda, em comunicado, que vai avançar "com os procedimentos necessários para a contratação de uma equipa constituída por elementos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e da Universidade do Minho (UM) para a realização dos estudos necessários que permitam apurar a origem das circunstâncias que provocaram a derrocada". O objetivo, afirma a autarquia, é "apurar de forma cabal as causas que estiveram na origem deste incidente, identificando eventuais fatores que permitam acautelar que situações idênticas não ocorram no futuro".
O deslizamento de terras e pedras gigantes aconteceu a 23 de novembro e no interior da casa, além do jovem casal, encontravam-se a mãe e o padrasto de Susana, mais duas crianças (irmãos), de dois e 12 anos, que escaparam ilesos.