Estão indignados pelo incumprimento, mas aliviados por poderem recorrer ao fundo de desemprego ou aceitar propostas de trabalho. Trabalhadores foram nesta terça-feira chamados às instalações da sede do grupo têxtil, em Santo Tirso.
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Os 274 trabalhadores da Cottonsmile, em Vizela, e da Polopiqué Tecidos, em Moreira de Cónegos, Guimarães, foram, nesta terça-feira, chamados às instalações da sede do grupo têxtil, em Vilarinho, Santo Tirso, para uma reunião com o administrador nomeado pelo tribunal para gerir a insolvência. Ficaram a saber que não vão receber o que as empresas lhes devem: subsídio de férias, mês de agosto, dias de setembro e direitos por cessação do contrato de trabalho. Apesar de tudo, a nota foi de alívio, por terem finalmente a documentação para pedirem o fundo de desemprego e por poderem procurar ou aceitar propostas de trabalho.
Recorde-se que os funcionários da Cottonsmile e da Polopiqué Tecidos foram surpreendidos, em período de férias, durante o mês de agosto, com uma comunicação, via correio eletrónico, a informar que as empresas iriam encerrar e a dispensá-los de comparecerem no local de trabalho após a pausa. Ainda assim, apresentaram-se, dia 8, nas instalações das fábricas, mas encontraram o acesso barrado.