Dez mil doentes operados em seis meses no Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga
No último semestre foram operados 10.171 doentes no Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV), nas oito especialidades cirúrgicas disponíveis.
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Fonte do CHEDV explica que as 10.171 cirurgias realizadas em seis meses representam um crescimento de 3,2% face ao ano anterior (+317 doentes operados) e "foi conseguido em circunstâncias muito difíceis, pois aconteceu num período em que tivemos duas salas de bloco operatório encerradas durante cerca de dois meses para total reabilitação e reequipamento das mesmas".
O aumento de intervenções conseguido foi assegurado tanto na cirúrgica convencional, que implica o internamento dos doentes, em que se operaram 3.275 doentes (crescimento de 2,6%) como na cirurgia de ambulatório, em que a admissão e alta do doente ocorrem no mesmo dia, em que foram intervencionados 6.896 doentes (crescimento de 3,5%).
De entre as especialidades cirúrgicas disponíveis no CHEDV, foram as especialidades de Cirurgia Geral, Ginecologia, Ortopedia e Oftalmologia as que mais receberam utentes para intervenção cirúrgica (80%).
Quase seis mil doentes em lista de espera
O CHEDV adianta que a lista de espera de doentes para cirurgia "tem atualmente 5.788 doentes, com uma média de espera pela cirurgia de 2,6 meses, uma performance muito positiva que permite que 91% dos doentes inscritos se encontrem plenamente dentro dos tempos máximos de resposta garantidos",
O presidente do Conselho de Administração do CHEDV, Miguel Paiva, refere que estes resultados "estão a ser alcançados fruto do empenho e dedicação das equipas das várias especialidades, não só de cirurgiões, mas também dos anestesistas, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e assistentes operacionais, que têm colocado em prática estratégias de gestão dos blocos operatórios que têm permitido uma utilização mais intensiva dos mesmos e redução dos tempos de turnover".
Salientou, ainda, a evolução que a instituição tem feito na taxa de ambulatorização dos procedimentos cirúrgicos, "o que tem trazido ganhos para a instituição, que deixa de depender tanto das camas de internamento, como para os doentes, que regressam a casa no próprio dia da cirurgia".
De acordo com o Benchmarking da ACSS, o CHEDV assegura que 98% das cirurgias passíveis de ser realizadas em ambulatório o são efetivamente, o que coloca a instituição como a que melhor performance consegue de entre os hospitais do SNS da sua dimensão.