Diz que tem 22 anos de experiência no restauro mas andou a vender cachorros na rua
Miguel Duque afirma ter 22 anos de trabalho em restauro, mas andou a vender cachorros e hambúrgueres na rua. Foi classificado de "ignorante" por ter "desvirtuado" figuras religiosas, em Oliveira do Hospital. Para se defender, diz estar a terminar o mestrado em Sociomuseologia, na Universidade Lusófona. Esta desmente.
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Em poucos dias, Miguel Vieira Duque, de 45 anos, de Anadia, passou de prestigiado conservador da Fundação Dionísio Pinheiro, em Águeda, a suspeito de ser "uma fraude profissional".
Ao divulgarem, no Facebook, o antes e o depois das 13 figuras da Última Ceia de Cristo pintadas por Miguel Duque e por uma equipa de seus alunos da Universidade Sénior de Coimbra, classificando o trabalho de "atentado ao património", especialistas em restauro e conservação levantaram suspeitas sobre a verdadeira formação académica do conservador de Anadia. Duque respondeu, em sua defesa, ter 22 anos de experiência em restauro e frequentado várias universidades portuguesas e estrangeiras. Mas quando instado a revelar pormenores sobre os cursos, docentes e nome das universidades, o conservador que é por todos tratado por "doutor" (o sítio da Internet da Câmara de Águeda é assim que o designa), recusa responder.
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