Novo edifício do Instituto de Oncologia é a obra que beneficia do maior valor. Quase 50 projetos com financiamento acima do milhão de euros.
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O novo edifício de Cirurgia e Imagiologia do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra é a obra com a maior dotação de fundos comunitários no concelho, tendo sido aprovados 24 milhões de euros. No total, estão já aprovados 200 milhões de fundos comunitários para o município não estando incluído o Sistema de Mobilidade do Mondego, por ser uma obra de âmbito nacional. Dos 550 projetos já com financiamento aprovado para o concelho, cerca de meia centena têm dotações acima do milhão de euros.
O edifício que está a ser construído no IPO desde setembro de 2021 terá 16270 metros quadrados e seis pisos, destinados a Imagiologia, Medicina Nuclear e Áreas Técnicas, cinco salas de Blocos Operatórios, uma de Cirurgia de Ambulatório e meia centena de quartos de internamento. O fim da obra está previsto para junho de 2023.
Para além do novo edifício do IPO, outros projetos contam com financiamento comunitário. São os casos do Centro de Excelência de Investigação do Envelhecimento, no Pólo III da Universidade de Coimbra, com um financiamento de 10 milhões; e uma Infraestrutura Central da Rede Nacional de Imagiologia Funcional Cerebral, também na Universidade, com uma dotação de 5,5 milhões. A lista inclui ainda a requalificação do Parque Manuel Braga, na margem direita do Rio Mondego, financiada em 3,9 milhões; e o Centro de Saúde Fernão de Magalhães, também já com a obra em andamento, e com um financiamento de 3,6 milhões de euros.
O vogal executivo do Centro 2020, Jorge Brandão, admite haver alguns projetos a aguardar fundos, destacando a requalificação da Escola Secundária José Falcão. "Há ainda muito caminho a fazer, mas já foi feito um percurso enorme ao longo destes anos", sublinha.
Jorge Brandão destaca as várias obras feitas no concelho nas últimas três décadas e que tiveram fundos europeus, como as duas circulares (Externa e Interna), a requalificação das escolas secundárias ou o parque empresarial Coimbra iParque. "O Instituto Pedro Nunes também tem, desde o seu início, beneficiado de financiamento comunitário", recorda.
Para o próximo quadro comunitário, o Portugal 2030, Jorge Brandão lembra as metas que têm de ser atingidas em termos de sustentabilidade climática e eficiência energética. "Para apoiar um Centro de Saúde, uma escola ou uma empresa estas têm de ter rácios de eficiência muito elevados", aponta.