Especialistas defendem que construções em altura no Porto devem ser justificadas e explicadas aos munícipes. Localização é o principal motivo para a contestação.
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Da torre das Antas ao Bom Sucesso, ambas dos anos 1990, até ao mais recente projeto das três torres desenhadas para a futura Avenida de Nun"Álvares, na zona da Foz, boa parte da construção em altura no Porto viu os alicerces serem lançados sob polémica e contestação.
Aliás, e recuando ao início do século XX, recorde-se que até o edifício dos Paços do Concelho foi alvo de críticas, por os portuenses não admitirem que a torre da Câmara ombreasse com a da Igreja da Trindade ou a dos Clérigos. Nos casos do empreendimento Fernão Magalhães 127, que está a nascer no Bonfim e a ser promovido como o mais alto do Porto, e da Torre Miramar, plantada entre a Pasteleira e o Bairro Rainha D. Leonor, não se ouviram vozes de indignação.