Investimento privado de 18 milhões de euros cria centro de artes e ofícios tradicionais, com a filigrana em destaque.
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Andar na Rua das Flores, no Centro Histórico do Porto, é mergulhar numa algaraviada de línguas, uma sociedade da nações que pelas dez da manhã já pouco deixa ver o pavimento que desde 2014 se tornou pedonal. Da rua decadente com muitos prédios em ruína resta a memória, o turismo retirou-a da sombra e transformou-a em ponto de passagem obrigatório para os visitantes. Porta sim, porta sim, há um negócio pensado para o cliente forasteiro. E, de repente, há alguém a fazer um bolinho (ou pastel...) de bacalhau numa montra, uma cozinha numa montra, e os turistas a pararem para fotografar a sorridente cozinheira.
Confeção dos pastéis de bacalhau numa montra atrai os turistas (Foto: Adelino Meireles)