Falta de aquecimento é outro problema reportado num diagnóstico sobre a criação do Plano para a Longevidade.
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Um diagnóstico feito pela Câmara de Braga e pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo concluiu que há pessoas com 65 ou mais anos no concelho bracarense que ainda vivem em casas sem água quente, sem aquecimento e com barreiras arquitetónicas que afetam a mobilidade no interior da habitação. Este estudo integra o Plano para a Longevidade, que foi apresentado ontem e que preconiza a realização de várias medidas a colocar no terreno até 2027, sobretudo no sentido de reduzir casos de isolamento social e promover atividades para o bem-estar dos idosos.
Antes de partir para a elaboração do plano, que a vereadora Carla Sepúlveda apelida como “documento mapeador” das políticas a adotar (ler entrevista ao lado), foi realizada uma avaliação gerontológica junto de 357 pessoas com 65 ou mais anos residentes em Braga. Escolhida de acordo com a estratificação por subgrupo etário e género em cada freguesia, a amostra foi maioritariamente constituída por mulheres (57,1%), com uma média de idades de 74,03 anos.