259 mil euros é quanto José Costa já ganhou, com três prémios (250 mil, 3 mil e 6 mil euros) em menos de dois anos. Acima dos 5 mil euros, paga 20% em imposto de selo.
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Diz o ditado que "não há duas sem três". José da Costa, de S. Roque, Oliveira de Azeméis, comprova-o. Depois de ser totalista da Lotaria de Natal de 2014 com a combinação 28 459, agarrou-se a este número e com ele já foi premiado mais duas vezes na Lotaria Clássica. Em agosto de 2015, chegou-lhe um 3.º prémio e, esta semana, ganhou um 2.º prémio.
"Agora, virá outro 1.º Prémio", diz José da Costa, de 78 anos, em jeito de brincadeira. Desde que lhe saiu a taluda de Natal, que aposta sempre naquele número e quer "continuar a fazê-lo", conta. Na última segunda-feira, saiu-lhe seis mil euros.
O dono da Tabacaria Xará, em S. Roque, onde foram vendidas as três cautelas premiadas, não o deixa mentir. Recebe sempre cinco frações da Lotaria Clássica com aquela combinação. "Depois de sair o 1.º prémio, recebemos muita gente a pedir para comprar esse número", conta Dionísio Xará. Por isso, já tem feito muitos premiados, mas este caso é atípico. "O mesmo número sair três vezes e à mesma pessoa, parece-me inédito", exclama Dionísio. Com tanta sorte por ali, no último Natal, "as vendas da lotaria triplicaram", revela.
Reforma total
José da Costa, empresário do ramo da pichelaria e instalações elétricas e jogador fervoroso na Lotaria e no Euromilhões, diz que "gastar muito e não ganhar nada é que é mau". Desde que lhe saiu a taluda, que pensa em aposentar-se de vez, mas uma obra em mãos não permitiu. "Não consigo estar sem fazer nada e a reforma é baixa", frisa.
Desta vez soube do prémio, através de outro premiado (de cinco), ao entrar na tabacaria. Este será "para ir gastando". O maior deu para ajudar a família e "passear alguma coisa", como pelos Açores e pelo Rio de Janeiro, em visita a uma filha.