Investigadores da Universidade do Minho detetaram regeneração de zona ocupada por turbinas e cabo ao largo de Viana do Castelo. Descobriram meia centena de espécies pouco comuns em Portugal
Corpo do artigo
Uma equipa de investigadores da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM), que está a estudar o fundo do mar ao largo de Viana do Castelo, detetou que existe regeneração nas áreas ocupadas pelo parque eólico offshore WindFloat.
Os cientistas estão a rastrear zonas marítimas profundas com recurso a veículos subaquáticos controlados remotamente (ROV-remotely operated vehicle) e constataram que zonas de exclusão de pesca ao redor das três turbinas eólicas e do cabo que liga a terra, instalados desde 2020, podem estar a funcionar como "abrigo" para várias espécies e pontos de conservação dos ecossistemas marinhos. O mesmo estudo, no âmbito do programa de investigação "Atlântida", incide numa área marítima com 85 quilómetros quadrados, entre Esposende e Caminha, e permitiu descobrir até agora cerca de meia centena de espécies "inesperadas" e até pouco comuns em Portugal (ler texto ao lado).