Escola de aviação do Grande Porto está a formar pilotos para a Ryanair. E até apostou na compra de um simulador.
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Mafalda Villas-Boas tem 22 anos e está prestes a tornar-se piloto. “Já estou na fase dos instrumentos, quase a terminar”, diz, com um sorriso rasgado. Ser piloto é um sonho antigo da jovem residente no Porto. “Quando era criança, ia sempre com a minha avó ver os aviões a levantar voo e a aterrar no Aeroporto Sá Carneiro. Por isso, desde pequenina que adoro”, conta, acrescentando, de imediato: “A primeira vez que entrei num cockpit vi logo que era o que queria fazer”.
Mafalda aconselha os futuros alunos a ponderarem muito bem, até pelo preço do curso que está prestes a concluir na Nortávia, a primeira escola de aviação criada fora de Lisboa, em 1989, e que funciona no Aeródromo de Vilar de Luz, na Maia. Atualmente, é quase um viveiro de profissionais para a Ryanair, companhia de baixo custo irlandesa com forte implantação no aeroporto do Porto. O aumento das rotas da empresa e a escassez de pilotos a nível global levam a que a integração seja quase imediata.